vendredi, février 25

Neve... outra vez

Porreiro - descobri um tema inesgotável!
Aliás, estou a pensar mudar o nome do blog para bolas de neve de Paris : p

Hoje... guess what. Nevou. Agora já com menos intensidade, mas o suficiente para passar mais alguns minutos de papo para o ar (como se fosse preciso a neve, mas ficava bem aqui) e para manter pelo menos a zona da CitéU e os parques e jardins cobertos de branco.



(ao pé do Louvre nevou tanto que as pessoas ficaram c a neve pela cintura!)

jeudi, février 24

Banho de Neve... e de bola

Mais neve. Vai nevando. Neva aqui, neva ali.

A neve até chegou a Roterdão, onde dois brazucas puseram os holandeses à andar.

SPOOOORTING!



(o Leão de regresso a Alvalade, de passagem por Paris, depois de mais uma grande noite europeia - só ao alcance de alguns)

mercredi, février 23

Neve, neve e mais neve!!!!!

Continua a nevar!
:))))))))))))))))

Estou maravilhado (não sei se já disse isto?)

Ora caem flocos, ora flocos caem.

A seguir às aulas fui dar um passeio pela cidade. Para ver finalmente, Paris sob um manto de neve. Que espectáculo. As margens do Sena, o Louvre, os Invalides... tudo coberto de neve!

À falta de destinatários para as minhas bolas de neve (cambada de velhadas caretas que não acham piada a lutas de bolas de neve!) dediquei-me à não menos digna arte de construções na neve. Com a neve ainda fresquinha e muito macia, não me foi difícil fazer réplicas perfeitas de todos os principais monumentos parisienses.
Outra actividade engraçada é fazer moldes da própria cara na neve pousada no paredão do Sena. E aguentar até se deixar de sentir a bochecha.

Mas nada bateu a sensação espectacular de ir a subir os Champs Elysées, com o Arco do Triunfo ao fundo, e assistir, de repente, ao começar de um nevão com uns flocos tão grandes que faziam cócegas na cara ao pousar na pele e nas pestanas! Lindo! Fartei-me de rir, sozinho, que nem um parvinho, no meio do passeio. Se tivesse posto um chapéu no chão ainda ganhava uns trocos!

Enfim... basta um pouco de água, com a temperatura e a consistência certas, para me inundar de pura e genuína felicidade.




Qual delas a mais bonita? Qual delas a mais perfeita?
Eu não quero influenciar... Mas não é a da direita.

Foi Hoje!!!!!

«Let it snow, let it snow, let it snow!»

Foi esta a banda sonora que me acompanhou hoje de manhã. Em Repeat.

Isso e esta espectacular vista da janela do meu quarto.

Foi a vez que menos me custou acordar cedo. Aliás, bati todos os recordes – 7 e meia da matina.

Foi Lindo! Estava tudo branco!

Um espectáculo, a sério!

Foi apenas a quinta vez que vi neve da minha vida (depois de Itália, Andorra, Bruxelas e Eslovénia). Mas foi como se fosse a primeira! Que espectáculo! (não sei se já disse isto)




Estou Maravilhado!!!!

mardi, février 22

Prazer e Segurança

Fã desse mundo que é a publicidade, estou sempre atento aos anúncios de imprensa, mupis e outdoors franceses (só, já que televisão e rádio são dois meios dos quais estou privado um mês e meio).

Nos últimos dias, tenho andado impressionado com algumas campanhas que por aí andam. Pela positiva e pela negativa.

BOA PUB

Pela positiva, destaco o exemplo da campanha abaixo ilustrada.

Gosto.

Identifico-me com a nova geração de que fala o anúncio, e também concordo que a segurança é um valor importante, a ser preservado a todo o custo (que é aliás o que a menina do anúncio está a fazer).

Claro que não há bela sem senão, e um outdoor daqueles, quando estão temperaturas negativas na rua, faz-me temer pela saúde da menina que é capaz de apanhar um resfriado. Se ao menos não se tivesse esqucido das luvas em casa!

E um outdoor daqueles colocado em plena via pública é meio caminho andado para os franceses guiarem ainda pior do que já guiam.

Bravo!



MÁ PUB

Em contraste com a campanha acima mencionada, anda também por aí uma outra que mete, literalmente, medo ao susto.

Não gosto.

Aonde é que isto já chegou! Não há um pingo de moralidade que reste a esta sociedade???? Estes franceses estão perdidos, entregaram a alma ao diabo, e arriscam-se a ficarem com os passeios ainda mais sujos (já que a juntar aos cagalhotos que os caniches gauleses deixam nos passeios, estão agora as poças de vomitado de qualquer peão mais incauto que seja apanhado desprevenido por um destes atentados ao pudor!).

Haja decência!

lundi, février 21

Abaixo a Tramway

Oh trágico destino! Oh cruel fatalidade!
Como se não chegasse o flop de ontem nos Crepes a volonté da Casa da Ásia Oriental, hoje fui confrontado com um facto ainda mais grave!
A creperie onde eu costumo ir abastecer-me de crepes (tipo, dia sim, dia sim) fechou!
E agora?????



(Putain!)

dimanche, février 20

Platão! Platão! Platão!

Hoje a habitual sessão de crepes na Casa da Ásia Oriental foi cancelada.

Mas foi cancelada no momento, ou seja, quando lá chegamos e vimos um papel na entrada a dizer “Pas de Crepes Aujourd’hui”.

Nessa altura já o meu cérebro tinha dado sinal às minhas glândulas salivares: «Produzam minhas filhas! Produzam que eles vêm aí!» Ou seja, foi tarde de mais!!!! E as minhas expectativas jurídicas? Hemn?

Não sei se o cancelamento foi pontual ou se eles viram que aquilo não dava mesmo. O facto de na semana passada, só entre o nosso grupo, 6 pessoas terem comido mais de 30 crepes por 12 euros é capaz de não ter ajudado, mas eles já deviam saber que aquilo era assim. Certo?

Enfim, acrescentando o insulto à miséria, tive que ir à cantina da CitéU para remediar a situação, pelo que lá comi eu um daqueles bifes encharcados em sangue cheio de batatas fritas em óleo do mês passado enchafurdadas com ketchup e maionaise. Mau de mais.

Foi o aperitivo possível para o violento vendaval de esquerda, o enorme tsunami de Leste que aconteceu nas Legis05. Acompanhadas através da RTPi na Casa de Portugal, onde a maior manifestação de jubilo, acompanhada com saltos e berros estridentes, aconteceu quando o portas anunciou a saída pela Porta Pequena.

Numa sala maioritariamente composta por Bloquistas e Comunistas, estava tudo genuinamente contente. Espero que com razão...



(Lembrei-me agora que tenho saudades dos arrumadores de carros, que cá não há, e dos qué frôs, que cá há muito poucos)

samedi, février 19

Dia de Reflexão

Hoje foi dia de reflexão.



(Cá toda a gente tem direito a descansar e a reflectir. Isto é que é um Estado Social!)

vendredi, février 18

Loft Story 2

Mais cedo ou mais tarde, assim teria que ser.

Voltámos a casa do Filippo para aproveitarmos, enquanto dura, a sua espantosa penthouse (supostamente, ele sai de lá dentro de algumas semanas) e fizemos uma jantarada onde o contingente português era o mais representado! É que desta vez, para além dos suspeitos do costume, juntaram-se as outras duas portuguesas do meu curso, a Ana e a Sónia, e ainda uma amiga da Ana que veio cá passar esta semana.

Supostamente, este era para ser um jantar português, pois havia quem estivesse com muita vontade de mostrar ao italiano uma boa refeição portuguesa (há quem acredite nos ditados!).

Afinal, foi o Pipo quem fez uma pasta improvisada, e de português só mesmo a sobremesa – o belo do pudim Mandarim. Muito típico. Receita original, sem o açúcar em doses de cavalo da receita adulterada.

Depois do jantar eramos para ir a uma festa na Fac. de Arquitectura, mas entretanto o pessoal distraiu-se e já era muito tarde de qq maneira, e a noite ficou por ali mesmo.

O grupo foi-se reduzindo, por partida antecipada ou por KO, e acabámos num grupo de 4 a jogar um jogo de bubida (ou terá sido mais um jogo de bebidos?) de “J’ai jamais...”.

Recomendo vivamente, principalmente a beber vinho tinto (e já com algumas garrafas de avanço). A mecânica é simples: cada um vai, à vez, dizendo frases começadas por “J’ai jamais ... (Eu nunca ... qq coisa)” e, se para as outras pessoas essa mesma afirmação fôr falsa, elas têm que beber.

Exemplos (baseados ou não nas perguntas feitas ontem à noite): “Eu nunca achei que esta casa é boa demais para o Filippo!”; “Eu nunca tive nada com alguém do mesmo sexo!”; “Eu nunca fantasiei com ninguém da nossa turma do curso”.

As respostas (em forma de emburcanços) foram reveladoras. Se ao menos eu me lembrasse delas...



(Eu, a Joana e a Sofia, enquanto ainda ninguém tinha arrochado no sofá)

jeudi, février 17

Arrumando a casa (de banho?)

Enquanto o Senhor Professor (aliás, desculpa – o stôr – fica de facto melhor) regressava à mãe-pátria, a tempo de ir exercer o dever democrático que outros desleixam, dediquei-me, após as aulas da manhã, à arrumação do meu quarto, que já estava num estado caótico incontrolável.

E lembrei-me de pôr aqui uma foto da minha casa de banho. Em todo o esplendor do seu metro quadrado. E como podem ver, não estou a exagerar. Aliás, até já medi: dá algo como 97 cm por 1,08 cm. O que nas minhas contas de jurista dá o tal metro quadrado.

Mas claro que o pior não é o tamanho.

Nem o pivete que ás vezes sobe pelo ralo do lavatório.

Nem o facto desse ralo estar totalmente descoberto, o que significa que cada vez que me cai qualquer coisa para o lavatório corro o risco de a ver desparecer para sempre.

Nem mesmo a nojentíssima lâmina que estava no fundo desse mesmo ralo quando eu cheguei e que descobri uma manhã quando estava a lavar os dentes.

Nem sequer o facto de ter que ter imenso cuidado para não inundar a casa de banho quando tomo banho.

Nem o facto de por mais cuidado que eu tenha ela se inunde quase sempre.

Nem o facto de o chuveiro deitar um fiozinho de água tão fraquinho que quando a água chega aos pés já vai fria.

Nem o facto de o sistema do chuveiro ter um moderníssimo temporizador que me obriga a carregar no botão cada 4.6 segundos para a (pouca) água ir saindo.

Não, o problema não é, de facto, nada do que lá está!

É o que lá não está!

E acho que não é preciso ser nenhum Rato Mickey (esse grande detective) para perceber o que é que é...




(Apresentando: "A" casa de banho mais pequena do mundo!)

mercredi, février 16

1 Mês - 1 Semana - 100 Hits

Um dia histórico. O primeiro mês de Paris ficou hoje para trás.

E estou com aquela sensação muito estranha de, por um lado, achar que o tempo voou, e que é impossível já ter passado um mês desde que cheguei, mas ao mesmo tempo sentir que já tanto aconteceu, que já vivi tanta coisa nova, que um mês não pode ter chegado para tudo.

Não gosto muito de fazer balanços, mas espero já ter feito algumas amizades daquelas que perduram para a vida toda (poucas, certamente) e alguns contactos daqueles que proporcionam estadias à babuja em diferentes locais da Europa.

Para já tenho algumas (largas) dezenas de fotos e muitas memórias, das quais apenas perdurarão por certo aquelas que foram ficando aqui nos Crepes.

Que é aliás o meu outro motivo de celebração neste dia: faz hoje 1 semana que comecei a divulgá-lo aos meus amigos, e já atingiu os 100 hits! O que quer dizer que há por aí 2 ou 3 de vocês que vêm aqui uma média de 37 vezes por dia. Deixem-se disso! Get a life!




(Para comemorar o Primeiro Mês em França, os tugas foram jantar... a um Grego. Pas mal.)

mardi, février 15

Isto está bonito, está!

Montmartre by day.

Voltou a ameaçar nevar, mas mais uma vez foram só ameaças. Fogo!

2 crepes (sempre eles) a 1 €uro, ao pé do Moulin Rouge...

E pouco mais. Tem estado um frio de rachar, pouco propício para grandes passeios! 3 graus, para aí. Se é que não tem descido ainda mais. Eu não sei muito bem que temperaturas têm estado porque estes franceses não têm termómetros em lado nenhum! Ao contrário de Lisboa, não há um único termómetro público! Mas tb, com as temperaturas que eles têm aqui, eu percebo, tb prefiro nem saber...

Eu até já estou quase habituado, quem se tem queixado é o Tiago (esses copinhos de leite que vêm de Lisboa não aguentam nem uma brisasinha!).

À noite, fomos em comitiva (tuga) até à casa de Portugal ver o debate eleitoral a 5. Apesar de não ir votar nestas eleições (porque não me deixam, não porque não tenha interesse : ! ) acompanhei até ao fim. E fiquei com pena do Jerónimo...





(Ò Fachavor, é um copito de Brandy Mel)

lundi, février 14

A reputação por uma luva

Demorou mas foi.

Sabia que mais tarde ou mais cedo assim seria.

E algo me diz que o mais difícil era o primeiro. A partir de agora...

Levei com o meu primeiro R (de rétard) na chamada do dia. Sim, porque este ano regressámos todos à primária, e antes de cada aula não falta a chamada de dedo no ar seguida da assinatura da folha de presenças!

A chamada até serviu para decorarmos logo de início os nomes completos das restantes pessoas da turma. Só assim é que aprendemos nomes como Benlloch, Bentolila, Derriche, Figuls, Korol e Vietes (podem ter menos nomes que nós, mas são igualmente esquisitos). Ainda assim, o highlight é ver a Sophie (uma personagem a quem hei de voltar) a pronunciar o nome da Joana: Háráu!

O ridículo do meu primeiro atraso é que foi no dia em que só tínhamos aulas à tarde! Só que já saí bastante tarde da Lúcia, e qd ía a chegar ao metro verifiquei que me faltava uma luva, que eu tinha a certeza que tinha vindo comigo. Ora, entre perder uma luva e levar com um atraso... escolhi o atraso. Boa escolha! Pelo menos a minha mão assim o acha.

À noite, para compensar tudo isto, fomos dar uma volta de carro por Paris. É mesmo a cidade das luzes...





(Le Dôme des Invalides. Só.)

dimanche, février 13

Neve, Crepes e Caipirinhas

Um passeio a Saint Sulpice (que eu achava que se chamava St. Suplice, apesar de passar há quase um mês na respectiva estação de metro) e ao Jardin du Luxembourg preencheram o início da tarde.

A igreja de St. Sulpice é uma das que aparece no famosíssimo Código da Vinci. Tirei uma foto muito gira! A ver se a ponho aqui um dia destes...

No Jardin du Luxembourg, esteve vai não vai para começar a nevar. Mas foram só leves ameaças, e estou mesmo a ver que vou sair daqui com a grande frustração de não ter chegado a ver Paris coberta de neve!

Mais tarde... crepes, claro. Crepes à volonté. Ou seja, uma espécie de all-you-can-eat só com crepes. Escusado será dizer que foi emborcar à grande. Cada um de nós comeu 5 ou 6, o que por 2 euros não me parece muito mau. Já lá tinha ido a semana passada, e fiquei fã.

Depois disso, havia uma festa na Casa do Brasil. Foi só beber caipirinhas, dançar samba e ver brasileiras muita giras e descascadas. Ok, infelizmente só uma dessas coisas é que se verificou mesmo.





(La fontaine de médicis, no Luxemburgo - totalmente seca. Se ainda a neve tivesse chegado para a encher...)

Que ganda Galo!

Para todo o pessoal que ainda tem paciência de aqui vir, um bom ano novo chinês!

KUNG HEI FAT CHOI!

Lai Si Tao Loi
(já sabem a morada)



(Find the cock!)

samedi, février 12

Opérááááá

Não, não fui à Ópera.

Ou seja, fui. Mas fiquei por fora.

Para fazer as apresentações do Tiago a Paris (Tiago: Paris; Paris: Tiago), nada melhor do que um passeiozito de 7 horas (!).

Ok, ok. Com intervalos, claro. Aliás, o highlight foram mesmo os intervalos : ) Foi o crepe vegetariano (do post abaixo) e uns ténis para ténis que comprei nos saldos em Paris (o que dá sempre mais estilo do que dizer que foram comprados no Colombo, ou no Freeport).

De resto, de St. Michel à Madeleine foi um passeio valente, que acabou já de noite ao pé da Opéra (onde tirei esta espectacular fotografia).

À noite, recebi o convite da minha professora de francês em Bruxelas, que já não via há quase 2 anos, para ir a uma festa em casa de um amigo dela. Achei óptimo, ainda que fosse uma festa só com franceses, em que só conheceria uma pessoa (e o Sr. Professor nenhuma). Quando recebi o SMS (ou o téxtô, como se chama por aqui) indicando a morada da soirée é que fiquei um bocado mais apreensivo. A festa era, afinal, uma festa de carnaval, com disfarces! E o tema era... o Cochon.

Fiquei obviamente na mesma, e lá fui ver ao dicionário que tenho no laptop o que é que quereria dizer. Pois bem, cochon significa: porco (o animal). E mais do que ficar preocupado por sermos os únicos não-disfarcados numa festa de carnaval, fiquei ainda mais apreensivo ao tentar imaginar como seria uma festa com toda a gente vestida de porco! Cheirar a porco já eles cheiram (eheheheh) mas vestidos de... ?! Haveria lá um curralzinho para nós sujarmos os pés à entrada? Seria a ementa composta por bolotas e fardos de palha seca?

Afinal, estava tudo normalíssimo, só 1 nariz de porco ali, um poster com porcos a falarem de advogados ali (juro) e, de resto, porco só mesmo nos pratos. Tanta expectativa, tanta expectativa, e olha: pérolas para porcos!




(Ao fundo, l'Opéra Garnier by night - lotação 2.131)

Petits Hommes Verts

Nada como “sangue fresco” vindo de fora para voltarmos a reparar naquelas pequenas coisas a que já nos habituámos, mas que são peculiares de Paris.

Com a chegada do Tiago, que foi o primeiro a vir visitar-me (o primeiro de muitos, espero), reparei novamente, através das suas repetidas exclamações de espanto, em várias nas portas do metro que é preciso abrir manualmente, na antipatia generalizada dos nativos parisienses e na particularidade de os semáforos para peões serem compostos de duas tonalidades de vermelho. Pois...

O Senhor Professor diz que « Os semáforos em França são diferentes dos semáforos no resto da Europa » e que « não se distingue quando o semáforo está verde e quando está vermelho »!

E foi vê-lo a atirar-se para cima dos carros cada vez que atravessava a estrada. Só está vivo hoje porque eu o salvei de um final trágico umas quantas vezes. Achei que se a primeira pessoa a visitar-me fosse daqui com menos 2 capacidades sensoriais, as probabilidades de alguém mais me vir visitar se reduziriam drasticamente.

E lá se foi a minha teoria da técnica de engate!




(Qual dos irmãos Dalton é que é este?)

Falam, falam, falam, falam...

E depois não fazem nada.

Não querendo que achem que eu só falo de crepes e que depois não os desfruto, cá vai uma foto minha apanhado em flagrante prestes a devorar um, junto ao Jorge Pompidou.

Ovo e galinha, este. Não sei quem veio primeiro, mas antes que eu pudesse pensar nisso, estavam os dois a confortar o meu estômago.




(este até vinha com umas folhinhas de alface... foi portanto um crepe vegetariano, mas com galinha)

Charbon - Oberkampf - Noctambus, aka CON

Ontem voltei a invadir a noite de Paris, desta vez decidido a experimentar outra zona, já que da vez anterior, no Quaretier Latin, fiquei traumatizado com os 6 euros e meio (!) que paguei por uma cerveja, o que me pareceu algo desajustado à realidade contemporânea.

1300 paus por uma Heineken (é engraçado como uma pessoa vai buscar o preço em escudos quando quer dizer que algo é caro) pareceu-me na altura uma barbaridade, e desde então tinha-me ficado por festas na CitéU ou em casa de colegas do curso.

Fomos desta feita para Oberkampf (um nome, como todos sabem, tipicamente francês, mas que convém decorar pois parece que é o “quartier” in de Paris para sair à noite agora) e instalámo-nos num bar engraçado chamado “Charbon”.

Ainda queimado com o preço das bejecas, apoiei a ideia da aposta no vinho tinto, que acabou por se revelar bastante acertada. Não que tenha saído mais barato, acabei por largar bem mais do q pela defunta, mas como deu em média uma garrafa de vinho por pessoa, e durou boa parte da noite, pareceu-me bem mais razoável.

À saída... um crepe, obviamente. Um sucré às 5 da manhã sabe tão bem como às 5 da tarde. E o abastecimento sólido foi essencial para preservar o abastecimento líquido e para possibilitar um passeio meio sem-rumo pelas ruas de Paris em busca do NocturnBus em direcção a casa (saem todos de ao pé de Châtelet, e encontrar Châtelet às 5 e tal da manhã, e sem mapa, foi... engraçado.



(Vinho tinto, vinho tinto, ai vinho tinto vinho tinto...)

vendredi, février 11

CJ boia mas não se mexe

Hoje foi dia de chegada da minha primeira visita tuga.
Começou logo muito bem porque, tendo-me oferecido para ir buscá-la ao aeroporto, quando ía a sair de casa (com o tempo já bem contadinho, principalmente para quem conhece as saídas de Paris tão bem como eu) deparei-me com a falta de bateria do meu bólide.

Sob um chuvisco miudinho, mas altamente irritante, lá fiquei eu no meio da rua a ver se aparecia alguém que me “salvasse". Apareceu um jovem casal (ou um casal jovem), que após algum receio inicial (as pessoas andam mesmo com medo de tudo!) lá consentiu em ajudar-me, desde que eu “soubesse o que é que estava a fazer”. Claro que sabia! Pois...

Nunca me lembro (será que alguém se lembra?) que cabos se ligam primeiro – preto / vermelho / carro 1 / carro 2. Pelas minhas contas (assim por alto), devem haver para aí umas 97 combinações possíveis mas eu nunca me recordo qual é a ordem mais correcta. Sendo que desta vez havia o curioso extra de estar aquela chuva miudinha, e eu sempre aprendi que água e electricidade são para manter separadas, o que naquele caso estava fora do meu controlo. E como o meu casal salvador se manteve dentro do seu carro (não sei se ainda com medo de mim, ou se porque não percebiam mesmo nada do assunto) estava ali sozinho, entregue ao destino, confrontado com a forte possibilidade de uma electrocução fulminante.

Afinal aquilo funcionou à primeira. Vai tudo dar ao mesmo, portanto (ou então gastei a minha sorte toda aí, o q explica não ter ganho o Euromilhões nessa tarde).

Quando o meu casal de salvadores se foi embora, reparei que tinham matrícula polaca. E pensei... “Vá lá. Já andam a dar algo em troca!”.



(foram 1950 kilómetros de Lisboa a Paris, via Madrid. Não admira que ele tenha ficado cansado...)

jeudi, février 10

TP 60 - Paris

Para quem ainda não sabe da mega promoção da TAP - 60 dias com vôos a 60 euros.
Mais pormenores no link acima.
Excelente pretexto para me virem visitar : D

A favor:
- preços baratos
- voa para Paris

Contra:
- qualidade da publicidade em quebra
- nabice dos pilotos prestes a aumentar
- hospedeiras mais incompetentes que na PGA

Balanço:
- serve



(KLM vai abater a frota face à promoção bombástica da TAP)

mercredi, février 9

Cerelac no Luxemburgo

Hoje o meu Passeio-Digestivo (um novo conceito que acabei de criar, mas que de facto tenho praticado quase sem excepção desde que cá estou) foi ao Jardin du Luxembourg.
Muito fixe, desde logo porque mais uma vez fica ali mesmo ao pé do sítio das "Aulas" e da minha "cantina favorita". 5 minutos a pé, tops.
É um espaço enorme, com vários courts de ténis (pode vir sempre a dar jeito), jardins a perder de vista e que quando estiver calor promete ser mais um bom sítio para fazer uns almoços-portáteis (é só conceitos novos) de baguettes.
Hoje, adicionalmente, ainda haviauma exposição de fotografia que circundava todo o jardim muito interessante. Bem, as fotos não eram tão giras como as minhas. Mas viam-se.

Seguiu-se uma ida à outra ponta da cidade em busca de uma casa de produtos portugueses (ok, n foi bem... mas foi um desvio com esse único propósito). Como bons tugas, passavam 2o minutos da hora de re-abertura, e ainda não estava lá ninguem. Fiquei a babar-me pela montra com as latas de Atum Bom Petisco e os Pacotes de Farfale Milaneza. E fui-me embora como cheguei, de mãos a abanar...

Boa notícia - acabei por encontrar Cerelac num dos Supermercados ao pé de casa onde costumo ir. E era o Cerelac o principal motivo da minha (frustrada) deslocaçaõ à loja tuga.
Má notícia - era provavelmente o Cerelac mais caro do mundo! 4,25 €uros por um pacote dos pequenos! E ainda por cima daqueles com o novo grafismo, que é bem pior do que o "grafismo tradicional" com a foto de há 20 anos. Apenas nós os verdadeiros apreciadores de Cerelac (sempre com leite frio, nada de morninhos panascas) sabemos a verdadeira diferença. Claro que trouxe na mesma, já que a minha bolsa de investigação estatal serve mesmo para estas coisas. Está tudo a pagar pelo meu over-expensive Cerelac! ehehehe





(Achas que eles ainda vêm atrás de nós, Lelito?)

dimanche, février 6

Residence Espagnole

Inspirado pela nova forma de cobertura das eleições anunciada pela SIC (http://ultimahora.publico.pt/shownews.asp?id=1214994&idCanal=33) decidi experimentar algo do género e estou neste momento a “blogar” ao vivo e em directo da cozinha do primeiro andar da residência Lucien Paye. Isto enquanto assisto a uma animada conversa entre 7 hermanos espanholes, que se estão já nas tintas para o facto de eu não perceber um boi de grande parte do que eles dizem.

No início ainda fizeram um esforço para falar francês, uma língua comum a todos (embora nenhum de nós a fale assim muito bem). Depois passaram a uma segunda fase, em que mudaram gradualmente para o espanhol, falando (relativamente) devagarinho e confirmando se eu percebia o que eles iam dizendo. Mas entretanto engataram a quinta e, nesta altura, com 7 pessoas a falarem quase ao mesmo tempo, cada uma com o seu sotaque próprio e com temas tão polémicos (?) como a imigração em Espanha desde o início do século e a diferença entre os all-star e os novos ténis da Puma, as únicas partes que eu percebo perfeitamente são os repetidos “Hoder!”, “acojonante”, “Mi estás hodendo, tia!” e outros impropérios afins.

Vendo-me agarrado ao laptop, pediram-me agora para eu por “una musiquita” e eu aproveitei para retaliar. Levaram com música portuguesa, obviamente. Totalmente desconhecida para eles, claro. Nem sequer Xutos ou GNR. Bem, ok, eu também não reconheceria 98% da merda que eles ouvem. A única música que ainda teve algum sucesso foi o “Estou na Lua” que um deles (o Alex) reconheceu dos seus verões na Galiza (?!?!).

Entretanto já aprendi qualquer coisa de útil em espanhol. Útil e socialmente interessante, pois prova que os vizinhos são bem mais machistas do que os tugas. Cojonudo é uma expressão para dizer que algo é muito bom. Coñazo, inversamente, é o que eles usam para dizer que alguma coisa não vale a ponta. As raizes de ambas as expressões são facilmente perceptíveis. E até as espanholas se revoltam contra o machismo da dualidade, ainda que continuem a usar ambas expressões (e bastante).

Bem, pensando melhor, em português é a mesmíssima coisa. Quando uma coisa é boa, é “do caralho” e quando é má, é “da pachcha”! Lá se foi a teoria.

O grupo ficou agora mais multi-cultural, ainda que igualmente desequilibrado, com a chegada da tuga Joana e de um canadiano de Montreal (mais um Alex... já vão 4 aqui em Paris!). O vizinho do quarto ao lado veio entretanto refilar com a barulheira (estes espanhóis fazem cá um chavascal) e a duração do conbíbio parece ameaçada. Como recebemos todos nas caixas de correio um aviso da Administração da residência de que já tiveram que intervir 3 vezes por causa de barulho depois da hora do silêncio obrigatório (22h00 nos corredores, 24h00 nos quartos) e de que esperam não ter que intervir uma quarta. Vamos a ver...





(Eu, Ima, Unai, Joana, Rocio I, Alex I, Gabriella I, AnaLola, Rocio III - encontro ibérico na cozinha do 1.º Andar)

samedi, février 5

Enfim, a Torre

Aproveitando o bom tempo (aparente, apenas - assim que saímos daqui, o sol escondeu-se e estava cá um brrrriol!) hoje fui dar uma volta ao pé do ex-libris de Paris. Place Victor Hugo, Trocadero, Tour Eiffel e Champ de Mars foram o roteiro.
Depois de várias semanas a vislumbrar "A" Torre por entre os prédios, aqui e ali, foi giro estar mesmo por baixo dela. Da torre.



(324 metros de ferro (+ 18 centímetros quando está calor) que brilham de hora a hora a partir das 6 da tarde)

Loft Story

Hoje foi um dia duro (mais um, aliás). Depois de 4 horas e meia de aulas! (um record negativo que espero não volte a suceder), fui aproveitar o sol e temperatura amena (ok, o sol) e quando saí das Ponts et Chaussées fui em direcção a norte. Nesta altura, a boa localização das aulas voltou a dar os seus frutos, porque em 7 minutos estava à porta do Louvre. Seguiu-se um passeio pelo Jardin des Tuileries, que tem uns lagos no seu eixo central com umas cadeiraças muita confortáveis. Que espectáculo – ali refastelado, a apanhar com o solzinho na cara, com a torre eiffel ao fundo à esquerda e o arco do triunfo em frente... Só faltou mesmo o belo do crepe. Que só comi mais tarde, à saída do Metro já ao pé da residência. Ainda tentei inovar e pedir um sucré em vez do habitual confiture de fraise. Mas como o rapazola que estava antes de mim na fila (sim, porque aquilo é muito concorrido... fiquei para aí 10 minutos à espera) pediu um de chocolate preto, que não havia, e resignou-se então ao doce de morango. Conclusão: a espátula que o crepeiro utilizou para virar o meu crepe ainda vinha com um bocado de doce agarrado, e eu estava mesmo a ver que no meio do meu desenxabido crepe sucré ía lá estar um resquício de morango, e eu ía passar o resto do crepe a pensar como teria sido bom se tivesse pedido o do costume. Por isso ainda alterei o meu pedido no último momento... e foi bom!

Seguiu-se a imprescindível soneca de fim de tarde (indispensável, para mais às sextas-feiras-dias-de-borga) que nada fez para melhorar a minha constante dôr de garganta mas que pelo menos me deixou mais restabelecido depois das emoções do dia para a festa em casa do Filippo, um dos italianos do curso que foi, desta vez, o nosso anfitrião.

22h30 – Saint-Ambroise – A casa do Pipo era do caraças!!! Basicamente, e sem exagero, a casa mais espectacular em que eu já estive (para uma pessoa e sem ter em conta o binómio altura-vista ou a sempre importante localização). Um loft enorme, com uma sala grandona, a cozinha com duas bancadas a um canto, e o quarto ao fundo, desnivelado em relação ao resto, com uma divisória semi-transparente e uma cama absolutamente gigante. Basicamente, o hall de entrada era o dobro do meu quarto. O hall de entrada. Não falo do resto. E a casa de banho com chuveiro E banheira-jacuzzi foi particularmente ofensiva nesta fase da minha vida. Há gajos com sorte!

A festa foi animada, a música deixou a desejar e os espanhóis (e o espanhol) estavam, para variar em supremacia, mas desta feita havia uma série de gente que não era do curso. Com destaque para um grupo de 6 meninas que chegaram com os seus dourados penduricalhos, penteados extravagantes e maquilhagens agressivas, e que vim a descobrir eram todas estagiárias de moda. Uma com quem falei era da Guatemala, mas tinha estudado em Londres 4 anos, estava agora em Paris uns meses a estagiar com o Galliano e a seguir ía para Nova Iorque para outro estágio qualquer. Fogo! Há gajos com sorte! E há gajas com vida! Lon-Par-NY...

(* já agora, nota cultural - Loft Story é o nome do Big Brother cá nas Franças. Daí o trocadilho. Se eu não explicar estas coisas...)



(Jardin des Tuileries - 4h30 da tarde - Juro que nesta altura me lembrei de todos os meus amigos em PT. Enfiados em escritórios. Com mais umas boas horas de trabalho pela frente : )))))))

jeudi, février 3

Nafilyan - le Mestre du sommeil

Quando, há uma semana atrás, nos foi distribuído o plano de aulas para o mês de Fevereiro, a verificação de que tinhamos logo na primeira 4ª feira um dia de folga foi recebida com algum jubilo (natural e ingénuo) seguido de alguma desconfiança (mais madura e avisada) completada com um desespero agoniante. A benesse era afinal muito fácil de explicar. No dia a seguir à suposta folga (para trabalho, claro) esperavam-nos 2 horas e meia seguidas de aulas com o mestre do Sono em Pessoa.

Monsieur Nafilyan é um velhote que até deve ser simpático, mas cujas aulas são a coisa mais entediante que se possa imaginar. Não têm qualquer lógica nem ritmo, não são estruturadas, o homem fala sempre no mesmo tom de voz e muuuuuito lentamente, sentadinho da sua secretária ao fundo da sala, estando constantemente a repetir coisas. Enfim, não há quem aguente, e é ver todo um repertório de técnicas diferentes para disfarçar o sono (não variam muito de nacionalidade para nacionalidade – passam sempre pelo “fingir que estou a olhar para baixo enquanto seguro a testa” ao “estou só aqui a esfregar os olhos porque tenho qualquer coisa lá enfiada”). A isto segue-se, após o intervalo para café, animados jogos franco-espanhois de STOP, um jogo aparentemente universal (grande spot da TAP!) e disputadíssimos jogos da forca (temáticos, claro). Isto é melhor do que a faculdade!!!

Eu fico-me pela leitura dos jornais gratuitos do metro, para ver se me ponho a par com algumas notícias do mundo e pela planificação do resto do meu dia (sim, porque jogos a meio das aulas não é comigo). Também tentei fazer as palavras cruzadas dos referidos jornais, o que até teve a sua piada tendo em conta a minha total incapacidade para preencher 1 palavra que fosse. Lá para o fim, fiquei-me pela limpeza do cotão acumulado no fundo dos bolsos.

Ainda por cima o citado senhor professor não muda de roupa há sei lá quanto tempo e tresanda que se farta (não que eu tenha reparado já que estou bem lá para trás na sala, nunca fui lá dar graxa ao homem e de qq forma o meu nariz já está bastante imunizado a odores agrestes). Aliás, esta monogamia de indumentária tem pelos vistos origens ainda mais remotas,pois numa conversa com a Laura no MSN confirmei que a “camisola de lã preta”, pelo menos, já vem no mínimo de há 1 ano e tal! E provavelmente sem alguma vez ter visto água (sem ser provavelmente a baba do homem, que depois de tanto falar deve ir beber 1 litro de água à bruta, babando-se todo de seguida!). E nem vou falar no tamanho e côr das unhas dele!

Enfim, resisti que nem um heroi e cá estou eu para contar a história. Mas para a próxima a ver se levo o laptop para a aula. Sempre actualizo os Crepes ou jogo Sollitaire, ou conto os pixeis da foto que vai abaixo...



(Eu e a Sofia durante a aula do Nafilyan. Olha quem é que está atento à aula e quem é que não está...)

mercredi, février 2

Parto induzido

Quem diria que a grande impusionadora deste tão-desejado-quanto-antecipado blog seria a muçulmana que faz as limpezas do meu andar! O destino tem destas coisas.
Estava eu a xonar que nem um suíno (eram ainda 11 da manhã), aproveitando o dia de folga do meu curso, quando ela foi lá bater à porta para fazer a limpeza semanal.
Eu ainda perguntei, no meu melhor francês de emigra acabado de acordar, se era MESMO para fazer a limpeza. E se TINHA mesmo que ser agora. Não percebi bem a resposta, mas basicamente tive medo que ela cagasse para o meu quarto se eu não a deixasse trabalhar. E que a partir de hoje passasse a ignorar completamente o 225, mesmo que as bolas de cotão atingissem o tamanho da minha cabeça. Por isso abri o estore, enfiei a roupa que estava espalhada pelo quarto dentro do armário (não fosse ela utilizá-la como pano do pó) e deixei-a a fazer o serviço na minha "suite" (isto soa melhor do que parece).
Peguei no meu laptop e vim para a sala da net. Confrontado com a escassez de mails e com a total ausência de novidades desportivas, decidi: «É Desta!».
E assim, cá está ele: o meu próprio diário digital, que talvez partilhe com algumas pessoas, mas que basicamente, e principalmente lá mais para o fim, só servirá mesmo para que eu guarde algumas histórias e imagens da minha passagem por Paris, já que com a minha memória de formiga tenho a certeza que me iria esquecer da maior parte delas mesmo antes do Verão.
Obrigado Alá por teres enviado uma musa inspiradora de lenço na cabeça. Sem ti, seria apenas um servo da inércia. Não te prometo grande regularidade (e muito menos qualidade) mas apenas boa vontade.


(O meu quarto, 2 dias depois de chegar, e organizadinho como sempre...)