vendredi, février 11

CJ boia mas não se mexe

Hoje foi dia de chegada da minha primeira visita tuga.
Começou logo muito bem porque, tendo-me oferecido para ir buscá-la ao aeroporto, quando ía a sair de casa (com o tempo já bem contadinho, principalmente para quem conhece as saídas de Paris tão bem como eu) deparei-me com a falta de bateria do meu bólide.

Sob um chuvisco miudinho, mas altamente irritante, lá fiquei eu no meio da rua a ver se aparecia alguém que me “salvasse". Apareceu um jovem casal (ou um casal jovem), que após algum receio inicial (as pessoas andam mesmo com medo de tudo!) lá consentiu em ajudar-me, desde que eu “soubesse o que é que estava a fazer”. Claro que sabia! Pois...

Nunca me lembro (será que alguém se lembra?) que cabos se ligam primeiro – preto / vermelho / carro 1 / carro 2. Pelas minhas contas (assim por alto), devem haver para aí umas 97 combinações possíveis mas eu nunca me recordo qual é a ordem mais correcta. Sendo que desta vez havia o curioso extra de estar aquela chuva miudinha, e eu sempre aprendi que água e electricidade são para manter separadas, o que naquele caso estava fora do meu controlo. E como o meu casal salvador se manteve dentro do seu carro (não sei se ainda com medo de mim, ou se porque não percebiam mesmo nada do assunto) estava ali sozinho, entregue ao destino, confrontado com a forte possibilidade de uma electrocução fulminante.

Afinal aquilo funcionou à primeira. Vai tudo dar ao mesmo, portanto (ou então gastei a minha sorte toda aí, o q explica não ter ganho o Euromilhões nessa tarde).

Quando o meu casal de salvadores se foi embora, reparei que tinham matrícula polaca. E pensei... “Vá lá. Já andam a dar algo em troca!”.



(foram 1950 kilómetros de Lisboa a Paris, via Madrid. Não admira que ele tenha ficado cansado...)

3 Comments:

At 9:01 PM, Anonymous Anonyme said...

É assim que tratas as visitas dos teus queridos amigos...? tsss, tsss...

K

 
At 2:29 PM, Anonymous Anonyme said...

Pois, pois, e eu é que ia ficando apeado, não era???

 
At 12:01 AM, Blogger MP said...

Tens muito qu ete queixar, tens.
Quem acabou por ficar à espera fui eu! Algo que nem sequer se voltou a repetir nem nada...

 

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