Cruzes Calcanhoto
2005 é o ano do Brasil em França.
E os franceses levam isso muito a sério. É vê-los todos vestidos com as cores do Brasil aí pelas ruas, a alternarem o samba com a capoeira no Metro ou a citarem Paulo Coelho nas tertúlias locais.
OK, talvez não tanto. Mas lá que desde o início do ano tem havido um bombardeamento maciço de iniciativas verde e amarelas, lá isso... Concertos, exposições, festivais, espectáculos, semanas temáticas... Já não ouvia falar tanto dos nossos irmãus desde q a fáfá e o fred fugiram para lá.
Tanto que em Paris o dia nacional (14 Juillet, jour de la Bastille) será festejado com um mega concerto de Gilberto Gil, Daniela Mercury, etc. ?! E ainda dizem que os franceses são demasiado ciosos dos seus "artistas".
Hoje aproveitámos um concerto à babuja e fomos ver Adriana Calcanhoto ao Carreau du Temple. O mulheraço (ao que me dizem lesbo, daí "o") tem mesmo uma senhora voz, e o espectáculo estava bastante giro: muito simples e intimista, mas com umas animações engraçadas a servirem de fundo a cada música. Foi só uma horita, mas deu para passar em revista os maiores êxitos da dita, que ainda fez umas versões fixes do Music da Madonna e do Clandestino do Manu Chao.
«Futebol sem bola, Piu-piu sem 1 jola, sou eu assim sem voçêêêee...»