dimanche, juin 26

Ela vai lá

No outro dia fui ao Parc Montsouris. É o Parque aqui mesmo ao pé da CitéU.
2 coisas chamaram-me a atenção desta vez:
1. apanhei lá, inesperadamente, uma banda de coreto que tocava para um público não muito numeroso que estava espalhado na relva. A música era boa: calminha, melodiosa... tal e qual aquele fim de tarde pedia. Sou incapaz de descrever o quão delicioso era o cenário. Mas estava-se bem.
O que me intrigou foi como é que a banda escolhia aquilo que ía tocar. Reagiria ao público que tinha? Ou já tinha ideia feita daquilo que ía fazer? Após alguma observação, acho que percebi: a banda toca aquilo que o público merece. Pode ser um público que nunca viu antes, mas dá-lhe sempre o benefício da dúvida. Pareceu-me justo e superiormente justificado.
2. consegui ver A tartaruga do Montsouris. Claro que a fábula da Tartaruga do Montsouris não é mais do que isso. Há de haver, certamente, mais tartarugas por aí, a não ser que a imaculada conepção já tenha chegado ao mundo animal. E a sua dimensão não é assim tão exagerada. Só que a Tartaruga abaixo ilustrada é de facto especial. Não sei se é tão resistente como a solidez da sua carapaça parece indicar. Ou tão mágica como conta a lenda. Mas é certo que é raro aparecer. E uma vez aparecida, mais vale agarrá-la para a eternidade. Nem que seja com uma foto.


Vai Tartaruga, vai. Vai, mas volta, está bem?