mercredi, juillet 13

Eu, o irmão Lula, e os Falafels

Hoje eu e o Lula fomos à Bastilha assistir ao mega-concerto brazuca.
Claro que eu fiquei no meio do maralhal e ele até ao palco foi. Tudo porque ele conhecia o Gilberto Gil pessoalmente e eu não. Pois...

Este, aliás, foi a estrela do espectáculo. Agarrou-se ao micrô e só o largou 5 horas depois. Pelo meio fez o favor de deixar outros artistas cantarem uma ou outra música (grande parte em dueto com ele, claro). Deve ser mesmo chato trabalhar num gabinete ministerial. Mesmo que seja como ministro.
Com a praça totalmente a abarrotar, passaram por lá uns quantos artistas irmãos (Lenine, Seu Jorge, Mercury, Jorge Ben Jor, Gal Costa) , que se juntaram todos no palco para a sequência final em que cantaram o hino do Brasil e a Marselhesa (já em pleno 14 juillet). Histeria colectiva.

Depois foi a debandada geral. 80.000 pessoas a dispersarem da Praça da Bastilha em todas as direcções. Desviando-nos das roulottes entretanto estacionadas nos trajectos de fuga (curioso que cá elas não vendem hamburguers, cachorros, ou a bela da bifana... é mesmo pizza feita na hora nos fornos a lenha das roulottes – 2 euros a fatia) passámos ainda no Marais para comer uns falafels (eu, a Sònia, o Ivan o Bosniak e a minha t-shirt, que me roubou um dos falafels... aquele que tinha mais molho branco). Foi um reabastecimento necessário para a longa caminhada que quase acabava em casa – só conseguimos apanhar taxi já depois do Luxemburgo, o que é bastante longe.

Eis algumas imagens do evento... e do pessoal que estava a cortir a festa:


Viva Brasiúúú... com muito Gilberto Giúúúú



Como é q se diz "Tira os pés do chão, Galera" em bosniak?



Houve quem não conseguisse dormir.



Houve quem conseguisse.