Paris, Paris! És mesmo tu?

De regresso de Portugal, Paris esperava-me no mesmo sítio. Mas bastante mudada.

A diferença era apenas uma. Saí de Paris com um frio de rachar (5 graus de máxima), após semanas de neve e/ou céu totalmente coberto... e hoje estavam 20 e tal graus e um sol à Portuguesa.

E esta pequena diferença é suficiente para transformar completamente a cidade. Os passeios enchem-se de esplanadas, as luvas, gorros, cachecóis e até os casacos ficam em casa e a nova luminosidade dá um ambiente totalmente diferente às ruas e aos edifícios.

E está aquela temperatura perfeita em que não está nem calor nem frio. Que espectáculo!

Eu delirei com as semanas de nevões sucessivos, mas acho que já chegava. Já estava a ficar com uma imagem de Paris como uma cidade escura e muito fria. E já estava farto de andar enchumaçado como o Sr. Michelin para trás e para a frente.

VIVA A PRIMAVERA!

A esplanada do Café Les Deux Magots, um dos mais famosos de Paris, frequentado por Sartre e Simone de Bauvoir e passado-ao-lado-todos-os-dias por mim.